As transparênciasforam a grande tendência de verão que permeou as últimas passarelas das semanas de moda internacionais. Mas se a seda em suas diversas variações – organza, musseline – é o tecido mais óbvio para deixa a pele ou camadas à mostra, outro material despontou como o grande favorito: o plástico. Quem cantou a bola da tendência foi Raf Simons, que na temporada de outono 2017 da Calvin Klein desfilou vestidos e casacos em PVC e repetiu a dose em sua coleção de verão.
Plástico na passarela da Calvin Klein (Foto: Getty)
Nesta temporada, na passarela da Chanel – de onde saem frequentemente as peças-hits que serão reproduzidas e relidas pelo fast fashion – a tendência foi além, com Karl Lagerfeld fazendo botas, chapéus, luvas, capas de chuva (outra peça queridinha para os nossos verões chuvosos) e bolsas de plástico transparente, dando um efeito glossy e molhado ao look.
A Chanel foi apenas uma das marcas a apostar no material, sem dúvida, a matéria-prima do momento (Foto: Getty Images)
Do outro lado do Canal da Mancha, em Londres, a Burberry fez capas de chuva e reinterpretou seu tradicional trench coat em versões à prova d’água, em plástico com diferentes cores. A Valentino foi outra que plastificou jaquetas e incrementou bolsas de couro com PVC.
Plástico apareceu em capas de chuva na passarela da Burberry (Foto: Getty)
Mas enquanto as passarelas nos dão inúmeras formas e inspirações para usar o material que sem dúvidas garante um efeito visual único – a mistura com peças em tweed e seda cria um high low interessante – a consciência sustentável de qualquer fashionista faria cara feia para o uso do plástico em roupas. Principalmente num momento em que a moda vem discutindo o impacto ecológico que a indústria causa e apostando em formas renováveis de produzir – Stella McCartney é um exemplo de luxo sustentável e Vivienne Westwood também levanta a bandeira contra o consumo exacerbado. Eles são ultrapoluentes em sua produção, não renováveis e não biodegradáveis. Um custo alto a pagar para uma tendência que tem toda a cara de ser passageira.Outro porém além da questão ambiental é o conforto: pouco maleáveis, o material ainda isola o calor. E você, usaria?
As transparênciasforam a grande tendência de verão que permeou as últimas passarelas das semanas de moda internacionais. Mas se a seda em suas diversas variações – organza, musseline – é o tecido mais óbvio para deixa a pele ou camadas à mostra, outro material despontou como o grande favorito: o plástico. Quem cantou a bola da tendência foi Raf Simons, que na temporada de outono 2017 da Calvin Klein desfilou vestidos e casacos em PVC e repetiu a dose em sua coleção de verão.
Plástico na passarela da Calvin Klein (Foto: Getty)
Nesta temporada, na passarela da Chanel – de onde saem frequentemente as peças-hits que serão reproduzidas e relidas pelo fast fashion – a tendência foi além, com Karl Lagerfeld fazendo botas, chapéus, luvas, capas de chuva (outra peça queridinha para os nossos verões chuvosos) e bolsas de plástico transparente, dando um efeito glossy e molhado ao look.
A Chanel foi apenas uma das marcas a apostar no material, sem dúvida, a matéria-prima do momento (Foto: Getty Images)
Do outro lado do Canal da Mancha, em Londres, a Burberry fez capas de chuva e reinterpretou seu tradicional trench coat em versões à prova d’água, em plástico com diferentes cores. A Valentino foi outra que plastificou jaquetas e incrementou bolsas de couro com PVC.
Plástico apareceu em capas de chuva na passarela da Burberry (Foto: Getty)
Mas enquanto as passarelas nos dão inúmeras formas e inspirações para usar o material que sem dúvidas garante um efeito visual único – a mistura com peças em tweed e seda cria um high low interessante – a consciência sustentável de qualquer fashionista faria cara feia para o uso do plástico em roupas. Principalmente num momento em que a moda vem discutindo o impacto ecológico que a indústria causa e apostando em formas renováveis de produzir – Stella McCartney é um exemplo de luxo sustentável e Vivienne Westwood também levanta a bandeira contra o consumo exacerbado. Eles são ultrapoluentes em sua produção, não renováveis e não biodegradáveis. Um custo alto a pagar para uma tendência que tem toda a cara de ser passageira.Outro porém além da questão ambiental é o conforto: pouco maleáveis, o material ainda isola o calor. E você, usaria?
As transparênciasforam a grande tendência de verão que permeou as últimas passarelas das semanas de moda internacionais. Mas se a seda em suas diversas variações – organza, musseline – é o tecido mais óbvio para deixa a pele ou camadas à mostra, outro material despontou como o grande favorito: o plástico. Quem cantou a bola da tendência foi Raf Simons, que na temporada de outono 2017 da Calvin Klein desfilou vestidos e casacos em PVC e repetiu a dose em sua coleção de verão.
Plástico na passarela da Calvin Klein (Foto: Getty)
Nesta temporada, na passarela da Chanel – de onde saem frequentemente as peças-hits que serão reproduzidas e relidas pelo fast fashion – a tendência foi além, com Karl Lagerfeld fazendo botas, chapéus, luvas, capas de chuva (outra peça queridinha para os nossos verões chuvosos) e bolsas de plástico transparente, dando um efeito glossy e molhado ao look.
A Chanel foi apenas uma das marcas a apostar no material, sem dúvida, a matéria-prima do momento (Foto: Getty Images)
Do outro lado do Canal da Mancha, em Londres, a Burberry fez capas de chuva e reinterpretou seu tradicional trench coat em versões à prova d’água, em plástico com diferentes cores. A Valentino foi outra que plastificou jaquetas e incrementou bolsas de couro com PVC.
Plástico apareceu em capas de chuva na passarela da Burberry (Foto: Getty)
Mas enquanto as passarelas nos dão inúmeras formas e inspirações para usar o material que sem dúvidas garante um efeito visual único – a mistura com peças em tweed e seda cria um high low interessante – a consciência sustentável de qualquer fashionista faria cara feia para o uso do plástico em roupas. Principalmente num momento em que a moda vem discutindo o impacto ecológico que a indústria causa e apostando em formas renováveis de produzir – Stella McCartney é um exemplo de luxo sustentável e Vivienne Westwood também levanta a bandeira contra o consumo exacerbado. Eles são ultrapoluentes em sua produção, não renováveis e não biodegradáveis. Um custo alto a pagar para uma tendência que tem toda a cara de ser passageira.Outro porém além da questão ambiental é o conforto: pouco maleáveis, o material ainda isola o calor. E você, usaria?
Pedestres de várias partes do mundo à espera da abertura do semáforo inspiraram o fotógrafo Bob Wolfenson em sua mais recente exposição, intitulada Nósoutros. Aqui, a atmosfera é recuperada pelas esquinas paulistanas e transforma all white, jeans, color blocking, p&b, floral e militar em eternos caminhos de estilo.
Tudo branco
Da esq. p/ a dir., camisa Zoomp à venda na Choix, R$ 465. Camiseta Hering, R$ 30. Bermuda Polo Ralph Lauren, R$ 290. Óculos T-Charge, R$ 504. Camisa, R$ 5.200, e calça, R$ 4.400, Ralph Lauren. Bolsa Nannacay, R$ 455. Camisa Apartamento 03, R$ 1.291. Calça Printing, R$ 1.495. Óculos Evoke, R$ 349. Bolsa Nannacay, R$ 475. Camisa Zoomp, R$ 408. Calça Zara, R$ 299. Chapéu Vero, R$ 357. Vestido Ellus, R$ 779. Óculos Bulget Ochiiali, R$ 237. Bolsa Catarina Mina, R$ 498. Regata Hering, R$ 30. Calça Coven, R$ 995. Chapéu Vero, R$ 397. Bolsa Nannacay, R$ 420. Paletó, R$ 1.390, e colete, R$ 450, Calvin Klein. Camisa, R$ 498, e calça, R$ 425, Handred à venda na Choix. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Blusa Stela McCartney à venda na NK Store, R$ 2.950. Calça Bobstore, preço sob consulta. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Bolsa Nannacay, R$ 557. Vestido Coven, preço sob consulta. Boné New Era, R$ 140. Óculos Atitude Eyewear, R$ 187. Vestido Batiche, R$ 520. Chapéu Vero, R$ 357. Bolsa Nannacay, R$ 355. Cinto acervo. Todos usam sandálias Havaianas, R$ 25
Pedestres de várias partes do mundo à espera da abertura do semáforo inspiraram o fotógrafo Bob Wolfenson em sua mais recente exposição, intitulada Nósoutros. Aqui, a atmosfera é recuperada pelas esquinas paulistanas e transforma all white, jeans, color blocking, p&b, floral e militar em eternos caminhos de estilo.
Tudo branco
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Pedestres de várias partes do mundo à espera da abertura do semáforo inspiraram o fotógrafo Bob Wolfenson em sua mais recente exposição, intitulada Nósoutros. Aqui, a atmosfera é recuperada pelas esquinas paulistanas e transforma all white, jeans, color blocking, p&b, floral e militar em eternos caminhos de estilo.
Tudo branco
Da esq. p/ a dir., camisa Zoomp à venda na Choix, R$ 465. Camiseta Hering, R$ 30. Bermuda Polo Ralph Lauren, R$ 290. Óculos T-Charge, R$ 504. Camisa, R$ 5.200, e calça, R$ 4.400, Ralph Lauren. Bolsa Nannacay, R$ 455. Camisa Apartamento 03, R$ 1.291. Calça Printing, R$ 1.495. Óculos Evoke, R$ 349. Bolsa Nannacay, R$ 475. Camisa Zoomp, R$ 408. Calça Zara, R$ 299. Chapéu Vero, R$ 357. Vestido Ellus, R$ 779. Óculos Bulget Ochiiali, R$ 237. Bolsa Catarina Mina, R$ 498. Regata Hering, R$ 30. Calça Coven, R$ 995. Chapéu Vero, R$ 397. Bolsa Nannacay, R$ 420. Paletó, R$ 1.390, e colete, R$ 450, Calvin Klein. Camisa, R$ 498, e calça, R$ 425, Handred à venda na Choix. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Blusa Stela McCartney à venda na NK Store, R$ 2.950. Calça Bobstore, preço sob consulta. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Bolsa Nannacay, R$ 557. Vestido Coven, preço sob consulta. Boné New Era, R$ 140. Óculos Atitude Eyewear, R$ 187. Vestido Batiche, R$ 520. Chapéu Vero, R$ 357. Bolsa Nannacay, R$ 355. Cinto acervo. Todos usam sandálias Havaianas, R$ 25
Um vestido vermelho é uma peça curinga para quem quer causar impacto na produção. Nessa temporada do Nova York Fashion Week (NYFW), os estilistas encontraram um ponto em comum, criaram diferentes vertentes do modelito para a mulher dos tempos atuais. Modernos, eles aparecem em tons diferentes: do cereja ao carmim. Veja o olhar de cada estilista para a peça:
Calvin Klein (Foto: ImaxTree/ Divulgação)
Calvin Klein O vestido vermelho da coleção apresentada por Raf Simons é um dos mais impactantes. Inspirado pelos filmes de terror, como os de Hitchcock, o caimento lembra o do vestido usado por Grace Kelly no filme “Disque M Para Matar”. E pasmem, ele é todo feito de nylon! Apesar do material simples, foram usadas técnicas de alta-costura na confecção, o que o deixou com volume na saia e com o decote bem ajustado ao corpo.
Vestido vermelho de Victoria Beckham (Foto: ImaxTree/ Divulgação)
Victoria Beckham Conhecida pela alfaiataria minimalista, a estilista conseguiu criar um vestido vermelho que faz um mix entre o clássico e contemporâneo. O segredo está na construção, que fez um vestido confortável ganhar ares de peça para ocasiões especiais. Esse é inclusive o maior poder de Victoria Beckham: ela tem talento para criar peças sofisticadas sem precisar de muitos adornos.
Vestido vermelho de Prabal Gurung (Foto: ImaxTree/ Divulgação)
Prabal Gurung Outro vestido vermelho marcante foi o criado pelo estilista de Singapura, Prabal Gurung. Desfilado por ninguém menos que a top Gigi Hadid, ele elaborou um vestido carmim fluido com cortes vazados no abdômen. Prabal Gurung mais uma vez se inspirou em temas feministas para sua coleção, então nada como um vestido de imagem forte para marcar presença na passarela.
Vestido vermelho de Diane von Furstenberg (Foto: ImaxTree/ Divulgação)
Diane von Furstenberg Desde que Jonathan Saunders se tornou o diretor criativo da DVF, em 2016, os vestidos assimétricos passaram a ser constantes nas coleções da marca. Nessa criação, Jonathan criou um modelo vermelho que transita bem entre o casual e o elegante. A transparência do colo e a fluidez da saia prometem deixar qualquer silhueta bem feminina.
Primeira campanha da CK sob o comando de Raf Simons (Foto: Divulgação)
Há poucos dias do primeiro desfile da Calvin Klein sob o comando de Raf Simons, a grife lançou a primeira campanha com o novo diretor criativo, batizada de American Classic. Os cliques feitos por Willy Vanderperre homenageia grandes clássicos da cultura pop americana.
Além de celebrar peças icônicas da marca, como o underwear que contribuiu para a febre da logomania e o jeans a lá anos 80, as imagens fazem referência aos trabalho de Andy Warhol, Richard Prince, Dan Flavin e Sterling Ruby. A novidade veio acompanhada ainda da mudança de logo da marca, que “resgata o espírito original” da marca e foi criado em parceria com o designer gráfico Peter Saville.
Calvin Klein (Foto: Divulgação)
Simons assumiu a grife em agosto, após uma temporada de quatro anos à frente da Dior. Além de cuidar dos segmentos feminino e masculino da marca, ele abraça ainda as linhas de underwear e decoração.
Calvin Klein (Foto: Divulgação)Calvin Klein (Foto: Divulgação)Calvin Klein (Foto: Divulgação)
Raj Simons estreia como diretor criativo da Calvin Klein (Foto: Getty Images)
Não sei ainda se sou pé quente ou frio entre as estreias de Raf Simons, o belga ex-Dior e agora o mais novo diretor criativo da Calvin Klein, cargo antes desempenhado por quase quinze anos pelo brasileiro Francisco Costa. Isso somente as vendas dirão e bem rapidamente, ainda neste outono americano.
Fato é que assisti de perto as duas aguardadíssimas apresentações de Raf e, fazendo uma analogia aqui, talvez ele seja mesmo “o” homem certo para mudar caminhos. Ou mehor dizendo, recuperar raízes e traduzí-las para códigos atuais. Sejam elas quais forem.
Em sua estreia na Dior, ainda em 2014, cabia a ele livrar a maison dos excessos da era Galliano e recuperar os códigos do mestre couture Christian Dior. Claro, acrescentando o fato de que estávamos no século 21. O fez. E com maestria. O tailleur bar mostrou seu poder nos modelos entre cinturas e ancas das mais variadas peças, virou mania, ação de marketing. Nascia, finalmente, a nova mulher Dior: livre de excessos, mais glam e refinada.
Calvin Klein (Foto: Getty Images)
Mas agora a missão é outra: recuperar origens de uma marca que tem os Estados Unidos e seus principais códigos – sejam elas a cultura apache, o ode à bandeira e o Art Décor de seus anos dourados – como norte. E disso trazer para a passarela e para a vida de toda nação, peças comerciais que se tornem desejo. Talvez os vestidos e casacos com cobertura plástica, a saia assimétrica de lã que deixa escapar as cores do país, a alfaiataria discreta para as executivas de Wallstreet, as botas cowboy e os looks total indigo blue recuperem o proud to be american. Algo atualmente tão difícil de sentir pelas ruas gélidas de Manhattan, principalmente em tempos de Donald Trump.
Quem também está se conscientizando em relação às roupas que usa nos eventos é Anne Hathaway! Penny Lovell, sua stylist, afirmou em seu Insta (@pennylovellstylist) que todas as peças usadas na tour de divulgação de seu novo filme, “Colossal”, seriam sustentáveis, vintage ou acervo de passarela. Legal, né? Confira os detalhes na galeria – é só clicar na foto!