Renata Dominguez volta à Globo e relembra fama internacional

Renata Dominguez (Foto: Rodrigo Lopes)Renata Dominguez (Foto: Rodrigo Lopes)

Renata Dominguez vive um momento de grandes mudanças em sua vida pessoal e profissional. A atriz, solteira pela primeira vez em muito tempo, está curtindo a vida fora de um relacionamento enquanto se prepara para retornar à TV Globo 15 anos após sua estreia na emissora. Na época, interpretou Solene em “Malhação”, um sucesso lembrado por seus fãs até hoje.


“É uma sensação gostosa recomeçar minha história com mais técnica, mais maturidade. É um novo capítulo, com mudanças substanciais. O universo conspirou a favor desta volta”, contou.


Seu novo trabalho em “Sol Nascente” na pele De Sirlene, uma mãe solteira que sofre nas mãos do ex-namorado, o vilão César (Rafael Cardoso), representa não somente o retorno da atriz às novelas, mas também é o espelho de sua realidade fora da tela. “Ambas estão se redescobrindo. Ela também saiu de um relacionamento longo e teve que se virar. Sonhamos em construir uma família, temos um espírito batalhador e não desistimos fácil”.


E não desiste mesmo. Após o término do casamento de 12 anos com o diretor Edson Spinello, Renata disse não abrir mão de ainda viver uma história de amor no futuro. “Eu acredito no ‘para sempre’ e, para mim, a vida é bem mais leve quando é dividida com alguém”.


Isto não significa, porém, que a atriz não esteja curtindo seu momento atual, especialmente após descobrir o lado bom da vida fora de um relacionamento. “Eu tinha medo de estar solteira. Nunca soube o que era ser tão livre, sem dar satisfação a ninguém. Mas isto me fortalece. Acabo reconhecendo meus pontos fortes, meus limites. É o renascimento da Renata, mais mulher do que nunca”, disse.


No início do mês surgiram boatos de que estaria namorando o empresário Igor Moura, com quem aparece em várias fotos nas redes sociais. Ao ser questionada sobre um possível affair, no entanto, reiterou: “Estou solteiríssima”.

Renata Dominguez (Foto: Reprodução / Instagram)Renata Dominguez (Foto: Reprodução / Instagram)

BOA FORMA
Para interpretar Sirlene na novela, Renata, já em forma, não precisou alterar sua dieta, nem a rotina de exercícios que tem ao lado de um personal trainer. “Eu já treino todos os dias porque sempre lutei contra a balança. Manter o peso foi um desafio no passado. Ou engordava ou emagrecia”, contou.


A fase mais sofrida foi quando precisou ganhar 12 Kg para “Malhação” e perder praticamente tudo em um mês. “Lembro que corria duas horas por dia em volta da Lagoa Rodrigo de Freitas. Mas, como não fazia musculação, acabei arrumando uma lesão no joelho”.


Desta vez, a única diferença que os espectadores virão na novela será a cor da pele de Renata em sua segunda fase na novela. “Quando Sirlene for de São Paulo para o Rio ela terá a pele mais bronzeada”.

Renata Dominguez (Foto: Rodrigo Lopes)Renata Dominguez (Foto: Rodrigo Lopes)

CARREIRA INTERNACIONAL
O início da carreira de atriz de Renata começou, curiosamente, no Equador após se mudar para lá com a família para acompanhar a transferência do pai, que trabalhava como engenheiro. Ela lembra ter sido convidada para um teste de apresentadora na época sem saber falar espanhol. “Havia 300 equatorianos e eu passei. Nunca havia sonhado com isso”. O sucesso da atração em um ano foi tanto que, aos 15 anos, tornou-se embaixadora da UNICEF e representante da Disney no país.


Mas ao terminar o ensino médio em um escola americana, Renata decidiu voltar com a família para o Brasil com a nova transferência do pai. “Sou muito apegada à família e não conseguiria me ver longe deles”. No Rio, a atriz entrou para o centro de formação de atores O Tablado, dando seu primeiro passo na carreira de atriz no Brasil.



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Pathy Dejesus revela preparação para primeiro ensaio nu: “Fui radical”

Pathy Dejesus (Foto: Divulgação / Gabi Alves)Pathy Dejesus (Foto: Divulgação / Gabi Alves)

Quando surgiu o convite de se tornar a primeira negra a estampar a capa da edição de aniversário da revista “Playboy”, Patricia Dejesus, carinhosamente apelidada de Pathy, foi à casa dos pais se aconselhar antes de tomar sua decisão. Dependendo da resposta do casal, a atriz e ex-modelo de 39 anos abriria mão deste passo em sua carreira para não constrangê-los. “Posso falar o português claro? Foi foda!”, contou.


De cara, Pathy ouviu um não da mãe ao pedir sua bênção. Mas o cenário mudou quando o pai a surpreendeu com seu apoio. “Ele fez uma cara feia, franziu a testa, mas me deixou falar”, afirmou. “Eu lhes disse que não faria algo que os deixaria constrangidos. Pedi para confiar na educação que me deram e no ser humano que me tornei. Tenho uma história tão bonita e não iria manchá-la por ego ou capricho. E falei da importância da representatividade [da mulher negra]”. A justificativa não somente os convenceu, como garantiu um certo incentivo. “Lembro que, quando saíram as primeiras notícias, meu pai foi o primeiro a compartilhá-las no Facebook [risos]”.


Com a divulgação da revista recém-lançada, Pathy notou o aumento da curiosidade dos homens em torno de sua figura. “Acho engraçado. Tem umas pessoas que nunca imaginei e que estão elogiando”, disse antes de ponderar. “Sou blindada em relação ao assédio. Trabalhei 15 anos como modelo, e sei que as fotos não são eu, são apenas uma imagem. Às vezes me pergunto se as pessoas gostariam mesmo de mim se me conhecessem como sou”, brincou.


Os homens, pelo menos à princípio, diz, mantiveram-se discretos na abordagem. Quem sonha em um dia conquistá-la precisa, segundo Pathy, investir em um bom papo e fugir do “chaveco”. “Os homens não chegam em mim. Sou de uma época em que não tinha internet e o cara tinha que falar, trocar ideia, ser educado com as pessoas. Isso que vai me encantar.”

Pathy Dejesus (Foto: Divulgação / Gabi Alves)Pathy Dejesus (Foto: Divulgação / Gabi Alves)

PREPARO
Com apenas 20 dias para se preparar para o dia das fotos, a atriz mudou a dieta e recorreu aos exercícios físicos para acentuar suas curvas. “Não tive muito tempo. Como sou magra, parei de correr um pouco, porque isto dá uma secada, e só comi proteína praticamente”, contou.


Pathy revelou ter sofrido mesmo ao cortar a bebida alcoólica e todo tipo de massa da dieta. “O que valeu foi ter mudado minha alimentação. Vi bastante resultado, mas é desesperador porque fiquei bastante tempo sem comer massa, e eu amo”, disse. “Morei um tempo na Itália. Sou do ritual do vinho, tomo um pouco por dia”.


A restrição alimentar lhe trouxe não somente um corpo mais curvilíneo, como também um aprendizado. “Fui radical durante um tempo para um trabalho e vi que sou capaz. Se precisar de novo, sei que vou conseguir”.


Autoconfiante, ela aproveitou ainda para dar uma lição de autoestima ao falar sobre estar bem com seu corpo. “Eu nunca vou ser gostosona, então você nunca vai me ver malhando glúteos duas horas, porque o que tenho é isso aqui, e estou feliz assim.  Mas o que posso melhorar vou fazer até ficar 100%. Sou teimosa, taurina, muito determinada”.

Pathy Dejesus (Foto: Divulgação / Gabi Alves)Pathy Dejesus (Foto: Divulgação / Gabi Alves)


REPRESENTATIVIDADE NEGRA
Abrir caminho para mulheres negras em áreas antes dominadas exclusivamente por brancos não é novidade para Pathy — embora surpreenda quem ainda duvida do racismo no Brasil. “Fui a primeira a fazer muitas coisas, como estar na embalagem de um shampoo, estrelar uma propaganda de filtro solar,  apresentar um programa na MTV depois dos 23 anos…”


Ela já foi vítima de preconceito quando trabalhou em um escritório em São Paulo antes de ingressar na carreira de modelo. “Pediram para saber mais sobre minha aparência antes de me virem. Dizem ‘boa aparência’ porque não querem uma negra. Hoje, como pessoa pública, embora esteja na linha de frente, tenho como me defender. E quem está no bairro onde cresci e toma na cabeça todo dia somente pelo fato de ser negra?”, questionou.


Pathy acredita, inclusive, que poderia ter sido ela a mulher agredida verbalmente em uma praia do Recreio, no Rio, em um caso que repercutiu nas redes sociais com a divulgação de um vídeo na web recentemente. “Essa coisa ridícula poderia ter acontecido com qualquer outra atriz global. Morei ali, poderia ter acontecido comigo”.


Bisneta de afrodescendentes escravizados, a atriz sabe a importância que um trabalho como o seu tem no desenvolvimento da representatividade de negros na mídia e no combate ao preconceito. “Recebo mensagens de meninas que se estimularam em ser modelos e atrizes porque me viram. Isto é um mérito e ninguém me tira”.

Pathy nos bastidores do ensaio nu (Foto: Reprodução Instagram)Pathy nos bastidores do ensaio nu (Foto: Reprodução Instagram)


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NYFW: as texturas naturais do desfile da Monse (produzido por Eron Araújo!)

Pela primeira vez, Eron Araújo, cabeleireiro embaixador de TRESemmé no Brasil, participa de um backstage na NYFW. Já conhecido entre as celebridades nacionais e it girls, Eron é nome forte no mercado de beleza nacional e agora o talento do hairstylist está sendo reconhecido também internacionalmente. Junto com Orlando Pita, embaixador global de TRESemmé, Eron acaba de produzir o cabelo do desfile da Monse, marca que já vestiu celebridades como Lupita Nyong’o, Sarah Jessica Parker e Selena Gomez.


A convite de TRESemmé, a blogger Niina Secrets acompanhou a estreia de Eron e pôde conferir o clima excitante dos bastidores do show da Monse: “O backstage é uma loucura muito maior do que imaginava! Achei incrível ver todos os profissionais fazendo cabelo, make, tudo ao mesmo tempo. É uma correria maravilhosa!”, conta Niina.


Eron comentou com a Niina como se sente: “É a primeira vez que assino um trabalho internacional. O frio na barriga é grande, porque é muita responsabilidade, mas estou muito feliz com o resultado. É um momento especial da minha carreira e me sinto honrado. É um prestígio estar aqui”, disse o expert.


Niina observou que os cabelos do desfile da Monse têm texturas bem naturais, respeitando o estilo das modelos. “Os penteados, na verdade, ressaltam a beleza de cada uma, sem interferir muito e achei isso o máximo.”


Eron completou dizendo que é um privilégio poder mostrar como funciona um backstage, dar dicas de como fazer um bom cabelo e quebrar o mito de que é algo impossível. “Assim como a marca que represento, acredito na democratização do que é fashion e tendência e também no poder das mulheres de se produzirem. Por isso, depois também vou compartilhar junto com a Niina o passo a passo de como fazer um cabelo de passarela“, finaliza.



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Alicia Kuczman: “Voltei a ser modelo após ser excluída por um problema de saúde”

Alicia Kuczman, 23 anos (Foto: Divulgação)Alicia Kuczman, 23 anos (Foto: Divulgação)

“Nasci em Cascavel, cidade de 300 mil habitantes no Paraná. Minhas lembranças do passado não se parecem nada com as típicas de quem cresce no interior. Apesar de adorar estudar, detestava ir ao colégio. Só tirava notas altas, mas não tinha amigos. Andava pelos corredores com um livro aberto cobrindo o rosto. Eu era diferente e sofria agressões por causa disso. O auge foi a comunidade dedicada a mim no Orkut. ‘O que você faria se a Alicia estivesse se afogando?’ era a pergunta de uma enquete. As opções eram ‘Cuspia nela’, ‘Chutava’, e por aí vai. A última alternativa era de longe a mais clicada: ‘Todas as anteriores’.


Chorava para não ir ao colégio, mas minha mãe trabalhava num hospital, como assistente social, e ficar em casa com meu pai, Osvaldo, 57, era outro pesadelo. Ele é um engenheiro inteligentíssimo, porém bipolar. Minha memória mais longínqua é de ele me batendo sem motivo. Tinha só 3 anos e sabia que não havia feito nada para merecer aquela surra. A cena se repetia a cada vez que ele mudava de humor com ataques físicos ou verbais. Ele me chamava de burra, dizia que eu não ia dar em nada, me mandava parar de importuná-lo com a minha ‘voz de taquara rachada’. Minha mãe, Herta, 54, passava a maior parte do dia fora e, na maioria das vezes, não presenciava nada. Quando meu irmão, Vinícius, três anos mais novo, e eu contávamos a ela o que havia acontecido, ela explicava que aquilo era reflexo da doença psicológica de meu pai. Mas, para mim, não era desculpa. Só eu sabia o que passava.


A forma que encontrei de me proteger foi criar meu próprio mundo. Minha diversão era costurar e bordar as roupas que inventava. Aos 11 anos, comprei uma pilha de revistas de moda num sebo e forrei as paredes do meu quarto com minhas preferidas. Sonhava um dia me ver estampada em uma página daquelas, embora não me achasse bonita o suficiente para estar ali. Mesmo com pouco mais de 50 quilos distribuí­dos em 1,77 metro de altura, cabelos louros levemente ondulados e olhos azuis.


Aos 12, me matriculei num curso de corte e costura para fazer peças mais elaboradas, como a calça de cintura alta que ainda não havia chegado à cidade. Cheguei a pensar que poderia ter uma marca. Assim, entraria no fascinante mundo da moda. De tanto falar no assunto, convenci minha mãe a me acompanhar em pequenos testes de modelo que apareciam em Cascavel. ‘Você é muito pequena’, diziam. ‘Ainda não está na idade.’ Eu insistia, insistia, e ela acabava me levando de novo e de novo ouvindo que ainda não estava pronta para ‘modelar’.


Em uma tarde de 2009, descobri que estavam convocando meninas em Cascavel para uma seleção. As escolhidas iriam a Florianópolis se apresentar para agências de São Paulo em busca de new faces. Minha mãe conseguiu uma brecha no trabalho e me acompanhou no teste. Fiquei eufórica quando o booker nos chamou de canto. ‘Essa menina tem tudo para acontecer’, disse a ela. ‘Precisa ir para Florianópolis.’ Pela primeira vez, achei que meu sonho poderia virar realidade. A coisa que mais queria na vida era sair daquela cidade. Mas ainda havia um problema: não tínhamos dinheiro para viajar. Apesar de nunca ter faltado nada em nossa casa, vivíamos com tudo muito contado. Mas o pessoal da agência queria tanto que eu participasse daquela seleção que conseguiu um desconto e nós fomos.

Aos 3 anos, meu pai me espancava sem motivo”


Embarquei com minha mãe para Santa Catarina num ônibus lotado de meninas altas, bonitas e cheias de sonhos. Ficamos hospedadas no mesmo hotel onde o teste aconteceu. No grande dia, conversei com cada um dos agentes, enfileirados atrás de uma mesa comprida. Eram muitos, algum haveria de me escolher. Levei um susto quando soube que quase todos queriam trabalhar comigo, a dificuldade agora era decidir por um só. Três meses depois, com 16 anos, estava trabalhando na extinta Lumière, morando em São Paulo num apartamento da agência com outras 11 garotas – nenhuma das que foram comigo para Florianópolis. Durante um ano e meio, participei de castings e mais castings, mas pouca coisa acontecia. Sem dinheiro, me alimentava de bolachas e croissant de pacote, até papel higiênico tive de pedir emprestado. Já estava com tudo pronto para pegar o caminho de Cascavel e abandonar a (tentativa de) carreira, quando fui fazer meu último trabalho, um lookbook de uma marca de roupas.


Durante o shooting, o maquiador e o fotógrafo me chamaram para conversar. ‘Você tem de mudar de agência’, disseram. Ligaram para a Way (a mesma de Carol Trentini e Alessandra Ambrósio) e me indicaram. Desde a semana em que pisei ali, nunca mais parei de trabalhar. Um mês depois, fui a recordista de desfiles do Fashion Rio e segui para as semanas de moda de Nova York, Milão e Paris. Minha vida agora era pelo mundo. Foi durante um ensaio de moda que conheci o diretor de cinema Marcos Mello, 35. No último dia de trabalho, ele, que estava capturando imagens em vídeo, me pediu para dançar em frente à câmera. ‘Tu acabas de ganhar um marido’, disse no fim. Saímos dois dias depois e, desde então, não desgrudamos mais. Isso já faz quatro anos e meio. A vida parecia muito melhor do que eu havia imaginado.

Alicia Kuczman (Foto: Reprodução/Instagram)Alicia Kuczman (Foto: Reprodução/Instagram)

Nas poucas vezes que voltava a Cascavel, duas por ano, olhava aqueles paredes cobertas por revistas e achava graça. ‘Trabalhei com aquela ali’, dizia para minha mãe. ‘Essa que está perto da porta ficou minha amiga’, mostrava outra. Ela vibrava com minha felicidade. Diferentemente do meu pai, que continuava me atacando nas crises e não se conformava de eu ter parado de estudar no fim do ensino fundamental.

Não tinha dinheiro. Me alimentava de bolachas”


Nos dois anos seguintes, fiz sucesso, ganhei dinheiro. Morava em um apartamento alugado em Nova York, vivia para lá e para cá. Trabalhava até 36 horas seguidas com a maior disposição. Fiz campanhas para Osklen e Alexandre Herchcovitch, posei para as principais revistas do mercado – Marie Claire entre elas. Era uma vida cansativa, mas eu não tinha do que reclamar. Em meados de 2013, me percebi inchada pela primeira vez. No corpo e principalmente no rosto. Mas não liguei. Como tomava um remédio regular para meu hipotireoidismo [inflamação da tireoide, glândula que, entre outras coisas, controla o metabolismo] desde os 11 anos, achei que era uma disfunção passageira. Mas um dia, aterrissando em Nova York, comecei a sentir dores absurdas do lado direito da barriga. Por sorte, Marcos estava comigo e me levou correndo para o hospital. Fizeram milhões de exames e não descobriram nada. Tomei uma, duas, cinco doses de morfina e continuava urrando, com o corpo contorcido e vomitando bílis sem parar. Horas depois, descobriram: estava com um cisto de 6 centímetros no ovário, que gerou um deslocamento do órgão – até hoje não confirmaram se a doença tem relação com a tireoide, mas acredito que sim. Os médicos disseram que precisavam operar às pressas e não podiam garantir que o ovário seria salvo.

Me achavam magra demais. Perdi trabalhos”


A cirurgia foi um sucesso, mas minha barriga ficou inchada por duas semanas. Tinha vários contratos fechados no Brasil e todos foram cancelados. Ninguém podia esperar por mim. A dor passou, mas fiquei oito meses sem menstruar. Mesmo assim, não voltei logo ao médico. Displicência minha que teve graves consequências. Em abril de 2014, fui passar dois meses na Austrália a trabalho. Apesar de feliz, me sentia fisicamente esquisita. Vivia com fome, comia loucamente e emagrecia sem parar. Minha calma habitual foi substituída por acessos de irritação incontroláveis. Durante esse período, não fiz nenhum trabalho. Meu agente dizia que o mercado estava me achando magra demais. Havia acabado de acontecer um caso de anorexia na Semana de Moda de Sydney que ganhou repercussão na imprensa e, definitivamente, eu estava fora dos padrões. Na mesma época, comecei a adoecer por qualquer coisinha. Tomava um vento, tinha sinusite. Esfriava, ficava gripada. Ainda comia um quilo de castanhas por dia e raramente dormia mais de três horas por noite. Só apagava quando meu corpo não aguentava mais de exaustão.


De volta ao Brasil, tive um ataque de pânico no meio de uma sessão de fotos. Os termômetros cariocas marcavam 30 graus e eu tremia de frio no estúdio. Pedi uma pausa, mas a situação só piorava. Os músculos do meu corpo começaram a ter contrações involuntárias. A stylist conseguiu uma bacia de água quente e mandou que botasse os pés lá dentro. No mesmo minuto, meu corpo desarmou, como se derretesse. Era só o primeiro de outros tantos ataques de pânico que viriam em seguida. Nem sei de onde tirei forças, mas consegui terminar o trabalho. O cliente era antigo e pareceu compreender a situação. Mas nunca mais me chamou para nada.


Finalmente marquei um médico, que pediu exames de sangue. O resultado foi alarmante: meu TSH [hormônio que estimula a tireoide] estava tão baixo que era indetectável. Estava com hipertireoidismo, disfunção na tireoide oposta à que tinha antes que, em vez de desacelerar o metabolismo, deixa-o extremamente acelerado. Os sintomas já sabia de cor: perda de peso, sudorese, depressão, pele ressecada, unhas e cabelos fracos, que caíam em tufos cada vez que me penteava. Desesperada, passei por oito endocrinologistas em um intervalo de um ano e meio. Os primeiros me mandaram tomar Rivotril ‘para não incomodar ninguém’. Outros, dependendo do dia em que ia visitá-los, receitavam remédios para perder ou aumentar o apetite. Em uma semana, chorava sem parar e não conseguia pregar o olho. Na seguinte, ficava absolutamente apática. Nesse perío­do, meu peso chegou a ter variações de 7 quilos em sete dias. ‘Alicia embuchou’, diziam pelas costas. ‘Cresceu e ficou gorda.’ Ninguém me chamava mais para nada.

Meu corpo parecia derreter. Era um ataque de pânico”


Sozinha, observei meu corpo e descobri que o inchaço ficava controlado se alternasse a dose do remédio. Até que finalmente encontrei uma médica que me ouviu com paciência e decidiu aprofundar o tratamento. Foram oito meses em que continuei engordando e emagrecendo rapidamente – sem contar outros efeitos horríveis, como taquicardia (não podia andar depressa nem fazer sexo) –, mas a doutora Carolina Mergulhão finalmente conseguiu ajustar a dosagem do medicamento. Numa ida a Cascavel, tive uma crise de ansiedade e corri para a sala em busca de ajuda. Meu pai estava lá sozinho e não tive outro jeito a não ser pedir socorro a ele. ‘Acho que vou morrer’, disse. ‘Posso deitar no seu colo?’ Ele fez um sinal positivo com a cabeça e me aconcheguei em suas pernas. Ninguém disse nada. Não precisava. Dias depois, ele falou pela primeira vez que me amava. Aos poucos, voltei a dormir, trabalhar, viver. Hoje, reconheço
minha força e o poder de transformação que carrego em mim. E quando me dizem: ‘Como você está magra, ‘Como está linda’, respondo prontamente: ‘Regulei a tireoide’. Simples assim.”


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No ar em “Justiça”, Jéssica Ellen diz que chora assistindo à série

“Às vezes, tento twittar durante a série, mas é difícil porque eu me emociono muito”, disse Jéssica Ellen (Foto: Divulgação)

Aos 13 anos, Jéssica Ellen começou a fazer teatro no projeto social Revivarte. Foi quando se apaixonou pela profissão de atriz e decidiu que gostaria de seguir carreira. “Achei muito mágico poder ser outra pessoa completamente diferente de mim. Isso me encantou muito. Decidi que queria ser atriz e fiquei com isso na cabeça”, contou.


Foi então que decidiu cursar faculdade de teatro, onde uma amiga sugeriu que ela tentasse trabalhar na TV Globo. “Eu nem sabia como funcionava. Ela passou o meu contato pra uma produtora de elenco que me chamou pra ir no Projac bater um papo, fazer o cadastro”. Seu primeiro papel na TV foi em “Malhação”. “Depois, ela fez as novelas “Geração Brasil” e “Totalmente Demais”.


Agora, aos 24, ela vive o papel de mais destaque na sua carreira: a Rose de “Justiça”. Na trama, a personagem de Jéssica passa por situações de preconceito descarado. Numa delas, ela e sua amiga Débora [Luisa Arraes] vão a um restaurante e, quando Rose pede uma mesa, a recepcionista mente e diz que estão todas ocupadas. Na história principal da personagem, elas vão a um luau comemorar que foram aprovados no vestibular de jornalismo e compram drogas. As duas são surpreendidas por policial que libera sua colega, que é branca, mas revista Rose. A droga que estava escondida acaba caindo e ela é detida e fica presa por sete anos.

Em Em “Justiça”, Jéssica vive Rose e Luisa Arraes é Débora (Foto: Divulgação/TVGlobo)

A atriz disse que nunca sofreu racismo como a personagem. “Diferente dos Estados Unidos, o racismo no Brasil é meio gelado, meio entre as coxas, então tem situações que eu falo: ‘será que foi?’ Mas ai já passou, eu não percebo muito. Da forma que acontece aqui no país acho que acaba te deixando meio na dúvida. Eu, por exemplo, nunca passei por uma situação como a da Rose de chegar num lugar e ser barrada. Isso nunca. Mas na escola eu era zoada pelo meu cabelo, fui a última a namorar… Eu era sempre a menina legal, mas nunca considerada a bonita. Esse tipo de coisa que hoje eu entendo que sofri racismo.”


Rose também se sente traída pela amiga, que acaba não ajudando ela durante a situação. Jéssica contou que nunca sofreu decepção com amizades. “Eu me dou muito com meu amigos. Os próximos sabem que eu tiro a roupa do corpo pra dar pra eles.” Ao sair da prisão, ela perdoa Débora. A atriz, porém, acredita que não agiria da mesma forma. “Sou geminiana, sou legal, mas meu ascendente é escorpião [risos]. Então não pisa no meu calo, sabe? Acho que não perdoaria, não. Não conseguia ver um amigo passando por alguma dificuldade ou fazendo alguma besteira e não ajudar”, disse. “Mas ao mesmo tempo, a Rose estava consumindo droga, então acho que ela também carrega essa responsabilidade de estar fazendo alguma coisa errada.”


EMOÇÃO DENTRO E FORA DE CENA
As cenas de Jéssica têm grande carga emocional e atriz disse que se entregou totalmente ao papel. “O Chico Accioly [preparador de elenco] e os diretores falam que eu sou muito entregue. Acho que existe um momento que o ator transcende, atravessa a televisão e toca as pessoas. Pra mim foi superemocionante. Na cena em que a Rose é presa, teve um momento que eu tive que parar pra repor mais água porque chorei tanto que estava desidratada já”, contou. “Nesse processo todo de Justiça, eu saí muito pouco pra curtir com meus amigos porque você doa muita energia, então precisa recarregá-las, ficar quietinha no seu canto.”


O choro, porém, não é só quando Jéssica está em cena. A atriz afirma que não consegue se conter quando assiste aos espisódios “Às vezes, tento twittar durante a série, mas é difícil porque me emociono muito. É uma mão limpando o choro e a outra tentando escrever [risos].


Jéssica acredita que as pessoas a enxergarão como uma pessoa e atriz mais madura depois desse papel. “A Rose foi um grande presente pra eu mostrar um lado mais mulher da Jéssica, porque até então ela era uma menina bonita, feliz e alegre. E a Rose está mostrando outros lados, até do meu trabalho.”


1ª CENA DE NUDEZ
Na série Rose protagonizou uma cena de sexo com Celso, personagem de Vladimir Brichta. Foi a primeira vez que a atriz fez uma cena de nudez. Ela contou que estava mais nervosa antes do que  a gravação. “Estava supernervosa porque a gente tem medo do novo, né, todo mundo tem medo de algo que não conhece”, afirmou. “O set fica reduzido pra não ter nenhum tipo de desconforto. E eu fiquei muito impressionada de como é técnico. O diretor falava: ‘Jéssica, com a mão direita arranha o ombro esquerdo do Vladimir. Agora levanta o pescoço e abre a boca.’ Tudo foi muito coreografado, então durante a cena foi supertranquilo, rápido, e o Vladimir é um ótimo parceiro de cena. O resultado ficou superbonito.”

Jéssica protagonizou sua primeira cena nu com Vladimir Brichta (Foto: Reprodução/GShow)Jéssica protagonizou sua primeira cena nu com Vladimir Brichta (Foto: Reprodução/GShow)

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Frida Kahlo ganha exposição de fotos em São Paulo

A exposição A exposição “Frida Kahlo – Suas fotos/Olhares sobre o México” está em cartaz no MIS, em SP (Foto: Divulgação)

Um vasto acervo de imagens, composto por 6.500 fotos e que se tornou conhecido publicamente apenas em 2007. Assim é o tesouro fotográfico da artista mexicana Frida Kahlo, um dos maiores nomes da arte do século 20 e que ganha exposição imperdível no Museu da Imagem e do Som de São Paulo a partir deste sábado (3).


Em “Frida Kahlo – Suas fotos/Olhares sobre o México”, 241 imagens desta coleção privada da artista surgem divididas em seis salas. Cada uma, mostrando uma face da mexicana. O maior destaque é a Casa Azul, salão que recupera cenas de família e da infância da artista e faz referência à residência em Coyoacán, México, onde Frida nasceu em julho de 1907 e morreu no mesmo mês em 1954.

A cenografia da mostra (Foto: Divulgação)A cenografia da mostra (Foto: Divulgação)

Muitas das fotos que integram a mostra foram clicadas pela própria artista. Outras, pelo seu grande amor, o pintor Diego Rivera. Algumas ainda são da autoria do próprio pai da pintora, um dos maiores incentivadores de sua carreira. Imagens colecionadas por Frida, presentes de amigos e grandes fotógrafos como Man Ray e Pierre Verger, também estão pelas paredes. Muitas delas surgem com intervenções artísticas posteriores feitas pela própria Frida, como recortes, escritos e desenhos.


Se São Paulo há pouco mais de um ano recebeu as telas da pintora, desta vez tem acesso a algo ainda mais pessoal: o verdadeiro lifestyle da mexicana. Sua dor – fruto de sua frágil condição física e exteriorizada em sua arte – fica para trás. A Frida da intimidade e das fotos revela-se em situações que prezavam a alegria: gostava de estar cercada por gente, fotografar seus amantes homens e mulheres e curtir a vida. Brindando com tequila e ao som dos mariachis.


A ambientação da mostra merece destaque. Recupera o colorido, o aspecto rebuscado e a aridez da paisagem mexicana. Contraponto perfeito para colocar em destaque as imagens preto e branco que tomam conta do museu.

A paisagem mexicana é representada também (Foto: Divulgação)A paisagem mexicana é representada também (Foto: Divulgação)

A exposição, que já passou por países como Alemanha, Estados Unidos e Nova Zelândia, permanence em cartaz pela cidade até dia 20 de novembro. Depois, segue para uma temporada na Austrália.


Frida Kahlo – Sua fotos/Olhares sobre o México: de 03 de setembro a 20 de novembro. MIS: avenida Europa, 158.


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Entenda o lúpus, doença que fez Selena Gomez dar um tempo na carreira

Selena Gomez: cantora de 24 anos fará pausa na carreira por sofrer com depressão e ansiedade (Foto: Reprodução/Instagram)Selena Gomez: cantora de 24 anos fará pausa na carreira por sofrer com depressão e ansiedade (Foto: Reprodução/Instagram)

A cantora americana Selena Gomez revelou nesta terça-feira que fará uma pausa em sua carreira. À revista “People”, ela disse estar enfrentando depressão, ansiedade e crises de pânico como consequência do lúpus, doença com a qual foi diagnosticada há alguns anos. “Quero ser proativa e manter o foco na minha saúde e felicidade, e decidi que o melhor caminho é dar um tempo”, declarou.


Embora a doença de Selena tenha se tornado pública há dois anos, a decisão da cantora surpreendeu a todos. Afinal, ela está em meio a uma turnê bem sucedida e fazendo uma série de shows com energia e aparência, a princípio, saudáveis.


No entanto, o lúpus é uma doença sem cura (embora controlável) e pode provocar sintomas que afetam a aparência – como lesões na pele e inchaço – e que prejudicam a disposição física do paciente. Diante disso, é compreensível que o diagnóstico contribua com o surgimento de problemas psicológicos nas pessoas afetadas, especialmente em uma artista de apenas 24 anos que está em constante exposição.

Selena Gomez em foto de bastidores de sua turnê, Selena Gomez em foto de bastidores de sua turnê, “Revival Tour” (Foto: Reprodução/Instagram)

O lúpus é uma doença autoimune e acontece quando os anticorpos de uma pessoa passam a atacar o próprio organismo. Ainda não está claro por que isso acontece, mas o que se sabe é que o problema atinge principalmente mulheres jovens, entre 15 e 45 anos de idade – caso de Selena Gomez.


Essa doença pode se manifestar de diversas formas e afetar órgãos e sistemas diferentes dependendo do paciente: articulações, pele, pulmão, rins ou sistema nervoso, por exemplo. Por isso, as consequências do lúpus – e a sua gravidade – nunca são iguais. “O lúpus é como uma cor que possui várias tonalidades diferentes”, explica Edgard Torres Neto, reumatologista do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.


Entre os sintomas mais comuns do lúpus estão dores e inchaço nas articulações, como as das mãos ou joelhos, cansaço, febre, lesões na pele provocadas pela radiação solar e vermelhidão nas bochechas. A doença é tratada com medicamentos imunossupressores e, dependendo do caso, corticoides. A dose dos remédios e o tempo de tratamento varia de acordo com a gravidade do caso, assim como seus efeitos adversos, que podem incluir danos à retina e ao fígado, menopausa precoce, infertilidade, ganho de peso e aumento do colesterol.

Selena Gomez diz que suas crises de ansiedade e pânico são consequências do lúpus (Foto: Reprodução/Instagram)Selena Gomez diz que suas crises de ansiedade e pânico são consequências do lúpus (Foto: Reprodução/Instagram)

Segundo Edgard Neto, é muito raro que o lúpus cause diretamente problemas psicológicos como os sofridos por Selena Gomez. Isso só acontece em alguns casos em que a doença ataca o sistema nervoso central, mas é extremamente incomum e não parece ser o caso da cantora, embora pouco se saiba sobre seu quadro de saúde.


Ainda assim, é compreensível que as consequências do diagnóstico e do tratamento mexam com o psicológico dos pacientes. “Pessoas costumam ter dificuldades em enfrentar o diagnóstico de uma doença crônica. Além disso, o lúpus pode impactar a vida prática do paciente, especialmente de mulheres jovens que querem crescer profissionalmente, viajar, namorar”, diz o reumatologista. “A condição pode causar lesões na pele que são visíveis e ajudam a estigmatizar o problema, além de exigir remédios que podem levar ao aumento de peso, por exemplo.”


Segundo o médico, porém, entre 90% e 95% dos pacientes com lúpus que seguem o tratamento corretamente tem uma sobrevida e consegue levar uma vida normal – podendo constituir família, trabalhar e viajar. “Eles apenas precisam controlar a saúde, tomar remédios e frequentar médicos, como portadores de qualquer outra doença crônica”.


No início de agosto, a equipe de Selena Gomez havia confirmado quatro shows da cantora no Brasil em dezembro, como parte de sua turnê atual. Ainda não se sabe se as apresentações serão canceladas. Até a tarde desta quarta-feira, a página do site da artista com as datas dos próximos shows não exibia nenhuma informação.

Selena Gomez durante turnê em Toronto, Canadá (Foto: Reprodução/Instagram)Selena Gomez durante turnê em Toronto, Canadá (Foto: Reprodução/Instagram)

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