Pathy Dejesus revela preparação para primeiro ensaio nu: “Fui radical”

Pathy Dejesus (Foto: Divulgação / Gabi Alves)Pathy Dejesus (Foto: Divulgação / Gabi Alves)

Quando surgiu o convite de se tornar a primeira negra a estampar a capa da edição de aniversário da revista “Playboy”, Patricia Dejesus, carinhosamente apelidada de Pathy, foi à casa dos pais se aconselhar antes de tomar sua decisão. Dependendo da resposta do casal, a atriz e ex-modelo de 39 anos abriria mão deste passo em sua carreira para não constrangê-los. “Posso falar o português claro? Foi foda!”, contou.


De cara, Pathy ouviu um não da mãe ao pedir sua bênção. Mas o cenário mudou quando o pai a surpreendeu com seu apoio. “Ele fez uma cara feia, franziu a testa, mas me deixou falar”, afirmou. “Eu lhes disse que não faria algo que os deixaria constrangidos. Pedi para confiar na educação que me deram e no ser humano que me tornei. Tenho uma história tão bonita e não iria manchá-la por ego ou capricho. E falei da importância da representatividade [da mulher negra]”. A justificativa não somente os convenceu, como garantiu um certo incentivo. “Lembro que, quando saíram as primeiras notícias, meu pai foi o primeiro a compartilhá-las no Facebook [risos]”.


Com a divulgação da revista recém-lançada, Pathy notou o aumento da curiosidade dos homens em torno de sua figura. “Acho engraçado. Tem umas pessoas que nunca imaginei e que estão elogiando”, disse antes de ponderar. “Sou blindada em relação ao assédio. Trabalhei 15 anos como modelo, e sei que as fotos não são eu, são apenas uma imagem. Às vezes me pergunto se as pessoas gostariam mesmo de mim se me conhecessem como sou”, brincou.


Os homens, pelo menos à princípio, diz, mantiveram-se discretos na abordagem. Quem sonha em um dia conquistá-la precisa, segundo Pathy, investir em um bom papo e fugir do “chaveco”. “Os homens não chegam em mim. Sou de uma época em que não tinha internet e o cara tinha que falar, trocar ideia, ser educado com as pessoas. Isso que vai me encantar.”

Pathy Dejesus (Foto: Divulgação / Gabi Alves)Pathy Dejesus (Foto: Divulgação / Gabi Alves)

PREPARO
Com apenas 20 dias para se preparar para o dia das fotos, a atriz mudou a dieta e recorreu aos exercícios físicos para acentuar suas curvas. “Não tive muito tempo. Como sou magra, parei de correr um pouco, porque isto dá uma secada, e só comi proteína praticamente”, contou.


Pathy revelou ter sofrido mesmo ao cortar a bebida alcoólica e todo tipo de massa da dieta. “O que valeu foi ter mudado minha alimentação. Vi bastante resultado, mas é desesperador porque fiquei bastante tempo sem comer massa, e eu amo”, disse. “Morei um tempo na Itália. Sou do ritual do vinho, tomo um pouco por dia”.


A restrição alimentar lhe trouxe não somente um corpo mais curvilíneo, como também um aprendizado. “Fui radical durante um tempo para um trabalho e vi que sou capaz. Se precisar de novo, sei que vou conseguir”.


Autoconfiante, ela aproveitou ainda para dar uma lição de autoestima ao falar sobre estar bem com seu corpo. “Eu nunca vou ser gostosona, então você nunca vai me ver malhando glúteos duas horas, porque o que tenho é isso aqui, e estou feliz assim.  Mas o que posso melhorar vou fazer até ficar 100%. Sou teimosa, taurina, muito determinada”.

Pathy Dejesus (Foto: Divulgação / Gabi Alves)Pathy Dejesus (Foto: Divulgação / Gabi Alves)


REPRESENTATIVIDADE NEGRA
Abrir caminho para mulheres negras em áreas antes dominadas exclusivamente por brancos não é novidade para Pathy — embora surpreenda quem ainda duvida do racismo no Brasil. “Fui a primeira a fazer muitas coisas, como estar na embalagem de um shampoo, estrelar uma propaganda de filtro solar,  apresentar um programa na MTV depois dos 23 anos…”


Ela já foi vítima de preconceito quando trabalhou em um escritório em São Paulo antes de ingressar na carreira de modelo. “Pediram para saber mais sobre minha aparência antes de me virem. Dizem ‘boa aparência’ porque não querem uma negra. Hoje, como pessoa pública, embora esteja na linha de frente, tenho como me defender. E quem está no bairro onde cresci e toma na cabeça todo dia somente pelo fato de ser negra?”, questionou.


Pathy acredita, inclusive, que poderia ter sido ela a mulher agredida verbalmente em uma praia do Recreio, no Rio, em um caso que repercutiu nas redes sociais com a divulgação de um vídeo na web recentemente. “Essa coisa ridícula poderia ter acontecido com qualquer outra atriz global. Morei ali, poderia ter acontecido comigo”.


Bisneta de afrodescendentes escravizados, a atriz sabe a importância que um trabalho como o seu tem no desenvolvimento da representatividade de negros na mídia e no combate ao preconceito. “Recebo mensagens de meninas que se estimularam em ser modelos e atrizes porque me viram. Isto é um mérito e ninguém me tira”.

Pathy nos bastidores do ensaio nu (Foto: Reprodução Instagram)Pathy nos bastidores do ensaio nu (Foto: Reprodução Instagram)


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Sem pressão: o desabafo de dez famosas sobre a silhueta pós-gravidez

Famosas não deram trela para os padrões de beleza (Foto: Getty Images)Famosas não deram trela para os padrões de beleza (Foto: Getty Images)

O corpo pós-gravidez é como uma entidade: quem não alcançou o peso desejado sente os efeitos da baixa-autoestima e diz muito sobre a importância do corpo perfeito de uma mulher (e como ele define o gênero diante da sociedade).


Normalmente, o termo ‘corpo pós-gravidez’ é usado como uma ferramenta para reforçar os padrões de beleza e, principalmente, para celebrar as mulheres que recuperaram a boa forma depois de ter um bebê. Porém, nem todas as celebridades estão de acordo com esse padrão. Para combatê-lo, têm se manifestado publicamente contra a pressão da boa forma pós das à luz. Confira quem são elas:


Kerry Washington
Quando a sua agente comentou que ela tinha conseguido voltar ao corpo que tinha antes da gravidez, a atriz de “Scandal” não perdeu tempo em corrigir o equívoco: “Ela quis me elogiar, mas nós tivemos essa longa conversa em que eu falei ‘Sabe de uma coisa? Eu tento não usar esse termo, porque o objetivo não é andar para trás na vida. Eu não estou focada em ‘voltar’ para nada, mas ser a melhor versão de mim mesma agora. O meu corpo é o lugar em que um milagre aconteceu. Eu não quero voltar a ser quem era antes do milagre”, disse para a revista Self.


Blake Lively
A atriz de “Gossip Girl” comentou em uma entrevista no programa de televisão australiano “Sunrise” que esse tipo de comentário sobre o corpo é ‘injusto’. “É muito injusto. É como se dissessem: é assim que você pode ficar depois de ter um bebê. Eu acho que o corpo de uma mulher após dar à luz é bem incrível. Você não precisa estar pronta para a desfilar pela Victoria’s Secret logo em seguida porque você acabou de fazer o maior milagre que a vida pode oferecer. Quero dizer, você deu à luz um ser humano! Eu gostaria de ver isso ser celebrado”.


Chrissy Teigen
“Eu acho que algumas pessoas estranham muito se você recupera o corpo rápido demais, porque, na verdade, você deveria estar em casa com esta coisinha, cuidando dela, e não se preocupar tanto com isso. Mas você nunca vai ter o direito de resposta e você nunca vai estar certa para todo mundo, então apenas viva e faça o que você faz de melhor”, disse para a People.


Olivia Wilde
“Eu acredito em um mundo em que as mães não precisam compartilhar qualquer evidência física da sua experiência como grávida. Nesse mesmo mundo, eu acredito que existe espaço para os exercícios físicos serem uma dádiva tanto para a mente quanto para o corpo. Eu não quero perder o meu tempo correndo atrás de uma definição subjetiva de perfeição”, explicou para a revista Shape.


Jennifer Love Hewitt
“Eu pensei que seria consumida tentando fazer o meu corpo voltar a ser o que era, mas agora que sou mãe eu não quero mais ser essa garota. Porque essa garota não tinha um bebê e um marido incrível ou essa experiência maravilhosa que eu estou tendo agora”, disse para a Us Weekly.


Jennifer Garner
Durante o programa de Ellen DeGeneres, a atriz explicou que, provavelmente, sempre terá uma barriguinha de gravidez, e que isso não é um problema. “Eu não estou grávida, mas eu tive três filhos e existe uma barriguinha. Eu recebo os parabéns das pessoas que conheço direto… De agora em diante, meninas, eu terei uma barriguinha, e é a minha barriguinha de grávida. Ela não vai a lugar algum. O seu nome é Violet, Sam e Sera [nome dos seus filhos]”.


Anne Hathaway
Em sua página no Instagram, a estrela do cinema explicou que não existe problema em ganhar peso durante a gravidez, ou em qualquer momento da vida, diga-se de passagem. “Não existe vergonha em ganhar peso quando você está grávida (ou em qualquer outro momento). Também não existe vergonha se você demorou mais do que esperava para perder esse peso (se você quiser perdê-lo). Não existe vergonha em começar a chorar e fazer os seus próprios shorts porque os do verão passado são curtos demais para as coxas desse verão. Corpos mudam. Corpos crescem. Corpos diminuem. É tudo amor (não deixe ninguém te dizer o contrário)”.


Liv Tyler
“Seja gentil consigo mesma. Todo mundo é diferente. O corpo de todo mundo é diferente, assim como é a experiência de dar à luz de cada uma”, disse para a People.


Adele
A cantora britânica contou em um show alguns dos efeitos da gestação que, muitas vezes, ficam escondidos por conta dos padrões irreais impostos às gestantes: “Quando eu fiquei grávida, eu tinha tanta testosterona em mim que eu cresci uma barba. Eu a tirei na noite passada. Isso é verdade. Eu não estou brincando. Eu tenho uma barba e eu tenho orgulho dela. Eu a chamo de Larry”.


Kate Winslet
“Eu tenho uma barriga de gravidez amassada, os seios não vestem bem depois de duas crianças… Eu estou bem. Eu tenho 33 anos. Eu não olho no espelho e digo ‘Ah, eu estou fantástica!’. É claro que não. Ninguém é perfeito. Eu só não acredito na perfeição. Mas eu acredito em dizer ‘É assim que eu sou e olhem para mim não sendo perfeita! Eu tenho orgulho disso’.”



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Mulher barbada mais jovem do mundo dá lição de autoestima e vira estrela do Instagram

A britânica Harnaam Kaur entrou para o Guinness como a mulher barbada mais jovem do mundo (Foto: Reprodução Instagram)A britânica Harnaam Kaur entrou para o Guinness como a mulher barbada mais jovem do mundo (Foto: Reprodução Instagram)

Em tempos de valorização da beleza real, a britânica Harnaam Kaur ganha as redes como referência absoluta. Aos 16 anos, uma síndrome de ovário policístico estimulou o crescimento de uma barba farta, que ela não esconde, prefere exibi-la com muito orgulho. Os pelos faciais fazem parte de seu estilo pessoal, tanto quanto seu turbante azul poderoso e delineado impecável.


Mas a autoaceitação não veio fácil. Kaur precisou enfrentar anos de ataques preconceituosos, durante a infância, até se transformar em uma poderosa ativista e referência de autoestima, assim como estrela do Instagram. Seu objetivo é combater os estereótipos de gênero e qualquer padrão de beleza socialmente estabelecido.


Agora, aos 25 anos, ela entrou para o Guinness Book como a mulher mais jovem a carregar uma barba cheia e encara com bom humor as reações de desconhecidos na rua. “Desde que minha história veio à tona, algumas pessoas chegam a me reconhecer, mas quando não, costumam fazer cara de espanto. Acho engraçado. Elas olham para os meus olhos… Então para a minha barba… E depois para os meus seios”, contou ao jornal The Guardian. Só não tolera abusos verbais ou fotos sem autorização.


Tal postura, no entanto, foi duramente conquistada. Na infância, possuía uma autoestima bastante frágil por ser uma menina gorda, negra e cuja puberdade se deu aos 10 anos de idade. “Fui chamada de ‘homem’, ‘leão’, ‘ogro’, ‘gorda’”, conta. Enquanto criança tímida, ela não conseguia enfrentar as agressões.

“Vivo pela frase ‘meu corpo, minhas regras’” (Foto: Reprodução Instagram)

Nervosa com a possibilidade de a filha continuar sendo destratada socialmente, a mãe de Kaur decidiu levá-la a um salão de beleza. “Foi horrível”, relata. “A cera sendo colocada, depois o papel e então o puxão… Eu gritei tão alto que uma mulher que fazia o cabelo do outro lado da porta jogou longe a revista que tinha em mãos. Eu não parava de chorar. Repeti isso por vários dias, porque meus pelos cresciam muito rápido. E entre uma depilação e outra, ainda raspava o que ia crescendo. Eles repetiam o procedimento até minha pele queimar.”


Em vez de cessar o bullying, as depilações só contribuíam para que Kaur alimentasse uma enorme vergonha de sua aparência. “Já chegaram a me ameaçar com faca, me tocarem com o pênis”, conta. Aos 15 anos, ela passou a faltar nas aulas, considerar o suicídio e a se machucar. “Eu queria punir meu corpo por ser desse jeito. Queria machucá-lo.”


Até que um dia ela esvaziou um pote de remédios em sua mão. “Foi a virada”, conta. “Pensei, ‘Dane-se!’. Se quem pratica bullying está vivendo, por que eu não deveria viver?”


Desde então, ela trocou o salão de beleza por brincadeiras no parque com o irmão e ainda agregou ao seu estilo um turbante, que funciona como um símbolo de sua força e uma maneira de projetar sua identidade com orgulho.


Apesar de ter recuperado sua autoestima, ela ainda sofre pressão para retirar a barba e o bigode. “As pessoas me dizem: ‘Você parece um homem’. Você não vai conseguir casar ou trabalhar”, conta. Ela resiste.


Como ativista do resgate da autoestima e antibullying, ela acredita que a sociedade pode ser “curada pelo empoderamento, por mulheres fortes”. Por isso usa as redes sociais para alcançar pessoas como ela. “Uma a cada cinco mulheres tem ovário policístico e muitas se aproximam de mim para saber como combater o bullying e aceitar a si mesmas”, diz. “Eu quero que elas pensem que, se eu estou na passarela [ela desfilou recentemente para uma marca de joias], elas também podem. Quero quebrar o molde.”


Sua visibilidade nos meios de comunicação tem a transformado em uma espécie de imã de fetichistas também. “Eu dou risada, apago e logo bloqueio”, diz. “Não passei por tudo isso para me tornar objeto de ninguém. Tem muita gente rasa por ai, então acho que preciso de um homem ou mulher forte para que realmente me diga o quer comigo.”


Kaur também se posiciona contra a ideia de que são os órgãos genitais que nos definem. “Eu não acredito no gênero. Quem foi que disse que vagina é de mulher e pênis é de homem, ou que rosa é para meninas e azul para meninos? Estou sentada aqui com uma vagina, dois seios e uma bela barba. Vivo pela frase ‘meu corpo, minhas regras’.”



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Alicia Kuczman: “Voltei a ser modelo após ser excluída por um problema de saúde”

Alicia Kuczman, 23 anos (Foto: Divulgação)Alicia Kuczman, 23 anos (Foto: Divulgação)

“Nasci em Cascavel, cidade de 300 mil habitantes no Paraná. Minhas lembranças do passado não se parecem nada com as típicas de quem cresce no interior. Apesar de adorar estudar, detestava ir ao colégio. Só tirava notas altas, mas não tinha amigos. Andava pelos corredores com um livro aberto cobrindo o rosto. Eu era diferente e sofria agressões por causa disso. O auge foi a comunidade dedicada a mim no Orkut. ‘O que você faria se a Alicia estivesse se afogando?’ era a pergunta de uma enquete. As opções eram ‘Cuspia nela’, ‘Chutava’, e por aí vai. A última alternativa era de longe a mais clicada: ‘Todas as anteriores’.


Chorava para não ir ao colégio, mas minha mãe trabalhava num hospital, como assistente social, e ficar em casa com meu pai, Osvaldo, 57, era outro pesadelo. Ele é um engenheiro inteligentíssimo, porém bipolar. Minha memória mais longínqua é de ele me batendo sem motivo. Tinha só 3 anos e sabia que não havia feito nada para merecer aquela surra. A cena se repetia a cada vez que ele mudava de humor com ataques físicos ou verbais. Ele me chamava de burra, dizia que eu não ia dar em nada, me mandava parar de importuná-lo com a minha ‘voz de taquara rachada’. Minha mãe, Herta, 54, passava a maior parte do dia fora e, na maioria das vezes, não presenciava nada. Quando meu irmão, Vinícius, três anos mais novo, e eu contávamos a ela o que havia acontecido, ela explicava que aquilo era reflexo da doença psicológica de meu pai. Mas, para mim, não era desculpa. Só eu sabia o que passava.


A forma que encontrei de me proteger foi criar meu próprio mundo. Minha diversão era costurar e bordar as roupas que inventava. Aos 11 anos, comprei uma pilha de revistas de moda num sebo e forrei as paredes do meu quarto com minhas preferidas. Sonhava um dia me ver estampada em uma página daquelas, embora não me achasse bonita o suficiente para estar ali. Mesmo com pouco mais de 50 quilos distribuí­dos em 1,77 metro de altura, cabelos louros levemente ondulados e olhos azuis.


Aos 12, me matriculei num curso de corte e costura para fazer peças mais elaboradas, como a calça de cintura alta que ainda não havia chegado à cidade. Cheguei a pensar que poderia ter uma marca. Assim, entraria no fascinante mundo da moda. De tanto falar no assunto, convenci minha mãe a me acompanhar em pequenos testes de modelo que apareciam em Cascavel. ‘Você é muito pequena’, diziam. ‘Ainda não está na idade.’ Eu insistia, insistia, e ela acabava me levando de novo e de novo ouvindo que ainda não estava pronta para ‘modelar’.


Em uma tarde de 2009, descobri que estavam convocando meninas em Cascavel para uma seleção. As escolhidas iriam a Florianópolis se apresentar para agências de São Paulo em busca de new faces. Minha mãe conseguiu uma brecha no trabalho e me acompanhou no teste. Fiquei eufórica quando o booker nos chamou de canto. ‘Essa menina tem tudo para acontecer’, disse a ela. ‘Precisa ir para Florianópolis.’ Pela primeira vez, achei que meu sonho poderia virar realidade. A coisa que mais queria na vida era sair daquela cidade. Mas ainda havia um problema: não tínhamos dinheiro para viajar. Apesar de nunca ter faltado nada em nossa casa, vivíamos com tudo muito contado. Mas o pessoal da agência queria tanto que eu participasse daquela seleção que conseguiu um desconto e nós fomos.

Aos 3 anos, meu pai me espancava sem motivo”


Embarquei com minha mãe para Santa Catarina num ônibus lotado de meninas altas, bonitas e cheias de sonhos. Ficamos hospedadas no mesmo hotel onde o teste aconteceu. No grande dia, conversei com cada um dos agentes, enfileirados atrás de uma mesa comprida. Eram muitos, algum haveria de me escolher. Levei um susto quando soube que quase todos queriam trabalhar comigo, a dificuldade agora era decidir por um só. Três meses depois, com 16 anos, estava trabalhando na extinta Lumière, morando em São Paulo num apartamento da agência com outras 11 garotas – nenhuma das que foram comigo para Florianópolis. Durante um ano e meio, participei de castings e mais castings, mas pouca coisa acontecia. Sem dinheiro, me alimentava de bolachas e croissant de pacote, até papel higiênico tive de pedir emprestado. Já estava com tudo pronto para pegar o caminho de Cascavel e abandonar a (tentativa de) carreira, quando fui fazer meu último trabalho, um lookbook de uma marca de roupas.


Durante o shooting, o maquiador e o fotógrafo me chamaram para conversar. ‘Você tem de mudar de agência’, disseram. Ligaram para a Way (a mesma de Carol Trentini e Alessandra Ambrósio) e me indicaram. Desde a semana em que pisei ali, nunca mais parei de trabalhar. Um mês depois, fui a recordista de desfiles do Fashion Rio e segui para as semanas de moda de Nova York, Milão e Paris. Minha vida agora era pelo mundo. Foi durante um ensaio de moda que conheci o diretor de cinema Marcos Mello, 35. No último dia de trabalho, ele, que estava capturando imagens em vídeo, me pediu para dançar em frente à câmera. ‘Tu acabas de ganhar um marido’, disse no fim. Saímos dois dias depois e, desde então, não desgrudamos mais. Isso já faz quatro anos e meio. A vida parecia muito melhor do que eu havia imaginado.

Alicia Kuczman (Foto: Reprodução/Instagram)Alicia Kuczman (Foto: Reprodução/Instagram)

Nas poucas vezes que voltava a Cascavel, duas por ano, olhava aqueles paredes cobertas por revistas e achava graça. ‘Trabalhei com aquela ali’, dizia para minha mãe. ‘Essa que está perto da porta ficou minha amiga’, mostrava outra. Ela vibrava com minha felicidade. Diferentemente do meu pai, que continuava me atacando nas crises e não se conformava de eu ter parado de estudar no fim do ensino fundamental.

Não tinha dinheiro. Me alimentava de bolachas”


Nos dois anos seguintes, fiz sucesso, ganhei dinheiro. Morava em um apartamento alugado em Nova York, vivia para lá e para cá. Trabalhava até 36 horas seguidas com a maior disposição. Fiz campanhas para Osklen e Alexandre Herchcovitch, posei para as principais revistas do mercado – Marie Claire entre elas. Era uma vida cansativa, mas eu não tinha do que reclamar. Em meados de 2013, me percebi inchada pela primeira vez. No corpo e principalmente no rosto. Mas não liguei. Como tomava um remédio regular para meu hipotireoidismo [inflamação da tireoide, glândula que, entre outras coisas, controla o metabolismo] desde os 11 anos, achei que era uma disfunção passageira. Mas um dia, aterrissando em Nova York, comecei a sentir dores absurdas do lado direito da barriga. Por sorte, Marcos estava comigo e me levou correndo para o hospital. Fizeram milhões de exames e não descobriram nada. Tomei uma, duas, cinco doses de morfina e continuava urrando, com o corpo contorcido e vomitando bílis sem parar. Horas depois, descobriram: estava com um cisto de 6 centímetros no ovário, que gerou um deslocamento do órgão – até hoje não confirmaram se a doença tem relação com a tireoide, mas acredito que sim. Os médicos disseram que precisavam operar às pressas e não podiam garantir que o ovário seria salvo.

Me achavam magra demais. Perdi trabalhos”


A cirurgia foi um sucesso, mas minha barriga ficou inchada por duas semanas. Tinha vários contratos fechados no Brasil e todos foram cancelados. Ninguém podia esperar por mim. A dor passou, mas fiquei oito meses sem menstruar. Mesmo assim, não voltei logo ao médico. Displicência minha que teve graves consequências. Em abril de 2014, fui passar dois meses na Austrália a trabalho. Apesar de feliz, me sentia fisicamente esquisita. Vivia com fome, comia loucamente e emagrecia sem parar. Minha calma habitual foi substituída por acessos de irritação incontroláveis. Durante esse período, não fiz nenhum trabalho. Meu agente dizia que o mercado estava me achando magra demais. Havia acabado de acontecer um caso de anorexia na Semana de Moda de Sydney que ganhou repercussão na imprensa e, definitivamente, eu estava fora dos padrões. Na mesma época, comecei a adoecer por qualquer coisinha. Tomava um vento, tinha sinusite. Esfriava, ficava gripada. Ainda comia um quilo de castanhas por dia e raramente dormia mais de três horas por noite. Só apagava quando meu corpo não aguentava mais de exaustão.


De volta ao Brasil, tive um ataque de pânico no meio de uma sessão de fotos. Os termômetros cariocas marcavam 30 graus e eu tremia de frio no estúdio. Pedi uma pausa, mas a situação só piorava. Os músculos do meu corpo começaram a ter contrações involuntárias. A stylist conseguiu uma bacia de água quente e mandou que botasse os pés lá dentro. No mesmo minuto, meu corpo desarmou, como se derretesse. Era só o primeiro de outros tantos ataques de pânico que viriam em seguida. Nem sei de onde tirei forças, mas consegui terminar o trabalho. O cliente era antigo e pareceu compreender a situação. Mas nunca mais me chamou para nada.


Finalmente marquei um médico, que pediu exames de sangue. O resultado foi alarmante: meu TSH [hormônio que estimula a tireoide] estava tão baixo que era indetectável. Estava com hipertireoidismo, disfunção na tireoide oposta à que tinha antes que, em vez de desacelerar o metabolismo, deixa-o extremamente acelerado. Os sintomas já sabia de cor: perda de peso, sudorese, depressão, pele ressecada, unhas e cabelos fracos, que caíam em tufos cada vez que me penteava. Desesperada, passei por oito endocrinologistas em um intervalo de um ano e meio. Os primeiros me mandaram tomar Rivotril ‘para não incomodar ninguém’. Outros, dependendo do dia em que ia visitá-los, receitavam remédios para perder ou aumentar o apetite. Em uma semana, chorava sem parar e não conseguia pregar o olho. Na seguinte, ficava absolutamente apática. Nesse perío­do, meu peso chegou a ter variações de 7 quilos em sete dias. ‘Alicia embuchou’, diziam pelas costas. ‘Cresceu e ficou gorda.’ Ninguém me chamava mais para nada.

Meu corpo parecia derreter. Era um ataque de pânico”


Sozinha, observei meu corpo e descobri que o inchaço ficava controlado se alternasse a dose do remédio. Até que finalmente encontrei uma médica que me ouviu com paciência e decidiu aprofundar o tratamento. Foram oito meses em que continuei engordando e emagrecendo rapidamente – sem contar outros efeitos horríveis, como taquicardia (não podia andar depressa nem fazer sexo) –, mas a doutora Carolina Mergulhão finalmente conseguiu ajustar a dosagem do medicamento. Numa ida a Cascavel, tive uma crise de ansiedade e corri para a sala em busca de ajuda. Meu pai estava lá sozinho e não tive outro jeito a não ser pedir socorro a ele. ‘Acho que vou morrer’, disse. ‘Posso deitar no seu colo?’ Ele fez um sinal positivo com a cabeça e me aconcheguei em suas pernas. Ninguém disse nada. Não precisava. Dias depois, ele falou pela primeira vez que me amava. Aos poucos, voltei a dormir, trabalhar, viver. Hoje, reconheço
minha força e o poder de transformação que carrego em mim. E quando me dizem: ‘Como você está magra, ‘Como está linda’, respondo prontamente: ‘Regulei a tireoide’. Simples assim.”


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Por mais inclusão, escolas britânicas adotam política de uniforme sem gênero

A ideia é que os alunos se sintam confortáveis para escolher o uniforme que desejam usar (Foto: Thinkstock)A ideia é que os alunos se sintam confortáveis para escolher o uniforme que desejam usar (Foto: Thinkstock)

A fim de tornar o ambiente escolar um espaço mais inclusivo, 80 escolas estaduais – 40 delas voltadas ao ensino primário – do Reino Unido decidiram adotar políticas de uniforme sem gênero. A ideia é que as crianças escolham a roupa com a qual se sentem mais confortáveis.

Enquanto algumas instituições de ensino reformularam as peças para evitar qualquer distinção de gênero, outras passaram a permitir que os alunos escolham o uniforme de acordo com o gênero com o qual se identificam.

De acordo com um porta-voz do Departamento de Educação (DfE, na sigla em inglês), as mudanças não foram impostas pelo governo, mas a intenção é estimular políticas públicas que tornem as escolas mais inclusivas.

“O dinheiro que temos alocado hoje é especificamente direcionado ao combate do bullying homofóbico nas escolas, garantindo que as crianças não tenham suas vidas arruinadas por nenhum tipo de assédio moral e possam assim atingir seu pleno potencial”, disse o responsável em entrevista ao Mashable.

A escola Allens Croft Primary School, em Birmingham, que recebeu 200 mil libras em subsídio do DfE foi uma das primeiras a implementar os uniformes ‘genderless’ e permitir que meninos possam usar saias e meninas se sintam confortáveis com calças. “A inclusão dos transgêneros é extremamente importante pra nós”, disse a diretora Paula Weaver.

Um porta-voz da organização LGBTQ Stonewall descreveu a mudança como “encorajadora”. “Apoiamos todos os esforços direcionados às questões de gênero para que os jovens se sintam felizes e aceitos nas escolas. Nenhuma pessoa trans deveria ser obrigada a se apresentar de maneira desconfortável. Quando isso acontece, pode ser profundamente prejudicial.”


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Designer colombiana cria calcinha menstrual que tem mudado a vida de meninas africanas

Calcinhas menstruais desenvolvidas pela designer Diana Sierra (Foto: Reprodução)Calcinhas menstruais desenvolvidas pela designer Diana Sierra (Foto: Reprodução)

A menstruação impõe sérios desafios a muitas meninas que vivem em regiões menos abastadas do mundo. De olho nesse cenário, a designer de produtos colombiana Diana Serra reuniu forças para criar um absorvente menstrual inovador, que tem melhorado a vida de muitas jovens africanas.

A ideia surgiu durante um estágio em Uganda, onde uma série de garotas lhe confidenciou faltar à escola durante o período menstrual. Além de caro, os absorventes eram difíceis de serem achados. Segundo dados da UNICEF, no mundo, uma em cada 10 meninas não vão à escola durante a menstruação. Desta forma, elas se tornam prisioneiras de seu próprio corpo.

Com essa realidade em mente e preocupada também com o dano ambiental que os clássicos absorventes menstruais causam, ela desenvolveu uma calcinha menstrual almofadada inovadora, que atende às duas necessidades.

O projeto já chega a 13 países africanos (Foto: Reprodução)O projeto já chega a 13 países africanos (Foto: Reprodução)

Durável, lavável, impermeável e flexível, o produto é parte do projeto “Be Girl” e pode ser usado mais de uma vez sem comprometer a performance e o bem-estar das meninas.  Trata-se de uma espécie de bolsinha almofadada costurada dentro de uma calcinha e que pode ser preenchida por qualquer material absorvente, como pano, algodão, lã ou papel higiênico. Quando a bolsa está cheia, basta trocar o material interno e lavar a peça para reuso.

Hoje, seus produtos já chegam a 13 países africanos e têm proposto mudanças efetivas no dia a dia de milhares de garotas. “Isso não é sobre o produto em si, é sobre o que as meninas sentem quando o têm”, conta a designer no vídeo de divulgação do projeto.

“O que eu mais gosto dele é que me sinto orgulhosa em ser menina”, conta uma das meninas contempladas com o produto. “Os meninos não me zoam mais. E agora nós podemos ser amigos”, acrescentou outra.

O projeto está aberto a apoiadores. Pelo site é possível contribuir com, no mínimo, US$ 24 (R$ 83,76), quantia suficiente para fornecer duas calcinhas a mais uma garota.

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